Prisioneiro

Perto de você, perco a razão, perco a noção de perigo,

Deve ser, talvez, pelo fato d’eu me perder nesse teu olhar vago,

É... esse seu olhar, ora calmo, chamativo

Outrora, provocante, enlouquecedor, enfeitiçador.

Enfeitiça mesmo... E depois que isso acontece, já não faço mais o que quero,

Não porque não desejo fazer, simplesmente não consigo,

Acabo preso ao que teu olhar atiçou, a você.

Muitas vezes já fiquei chateado, perguntando-me o porquê disso,

Por que não consigo, por que não resisto, por que, por que, por que.

Desisti de entender, parece que a guerra já foi vencida.

E fui completamente aprisionado.

JeanC
Enviado por JeanC em 04/10/2013
Código do texto: T4511622
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