Prisioneiro
Perto de você, perco a razão, perco a noção de perigo,
Deve ser, talvez, pelo fato d’eu me perder nesse teu olhar vago,
É... esse seu olhar, ora calmo, chamativo
Outrora, provocante, enlouquecedor, enfeitiçador.
Enfeitiça mesmo... E depois que isso acontece, já não faço mais o que quero,
Não porque não desejo fazer, simplesmente não consigo,
Acabo preso ao que teu olhar atiçou, a você.
Muitas vezes já fiquei chateado, perguntando-me o porquê disso,
Por que não consigo, por que não resisto, por que, por que, por que.
Desisti de entender, parece que a guerra já foi vencida.
E fui completamente aprisionado.