Sentimento, amor...
Quando o coração não compreende a razão certa...
Motivo de angústia e lágrimas, sem fim, sem por quê
E a alma sente, sabe sem receios, um devaneio incerto
Querer te amar? Mas isso é o certo para alguém como eu?
Posso te amar? E corresponder a todos estes sentimentos teus?
Devo amar? Sem medo de me machucar e te fazer sofrer?
Amar! E ter a infinita certeza, deste sentimento eterno até o final
Corresponder a tais sentimentos, que diz-me são sinceros...
Me jogar sem medo, neste poço sem fim onde encontrar-te-ei [?]
Mas, mal te conheço, nem sei ao certo quem realmente és!
Como posso te amar então? Contra esta pergunta meu coração bate:
‘Ame-o e nada mais pergunte. Ame-o sem medos e receios
Ame-o para sempre nos teus sentimentos e serão felizes’
Devo então me jogar nesta paixão que vai me trazer felicidade?
E minha alma responde: ’Por que ainda não se entregou?...’
Em meio a indagações e perguntas sem fim, acho que vou amar...
Bastará teu amor, será somente necessário este amor para sermos felizes?
Este sentimento terno que me faz pensar tanto e chegar às conclusões
Tal sentimento... Já senti isto antes, mas é tão igual à agora
Sendo igual, como pode ser tão diferente Também? As pessoas são diferentes
Lugares diferentes, pensamentos diferentes... Será que nessa diferença
Poderá acabar da mesma maneira como antes? Será diferente também?
Talvez, coloco minha esperança neste sentimento que irá fazer-me feliz [?]
Vós me amarás, e irei te amar tal como a eternidade dos sentimentos
Irei me arriscar neste sentimento, sem medo nem temor...
Sem lágrimas nos olhos, nem incertezas no meu ser...
Se me machucar, me levantarei, mais uma vez.
Me arriscar nisto que sinto, e vou mais uma vez amar!