O beijo do poeta

Seus doces lábios insanos

desejo imensamente tocar

impulsos inconseqüentes

que me levam ao mágico sonhar

encontro de bocas úmidas

línguas loucas por um roçar...

Basta um sorriso malicioso

o convite exato do ato

para matar o desejo aflito

dissolvemos nossos suspiros

em bocas sedentas ao infinito

que se devoram em poucos minutos

O beijo de um lindo poeta

tem de ser ardente e profano

entre lábios e línguas

saliva e desejo ofegante

mãos que passeiam

e sussurros delirantes

Tem de ser terno e profundo

trazendo o calor à boca

que se encarrega de levar ao coração

arrepiando a pele nessa viagem louca

percorrendo o corpo em toda sua extensão...

Francis Faria
Enviado por Francis Faria em 13/04/2007
Reeditado em 13/04/2007
Código do texto: T448801