Iris
Por vitrais reflexivos
vislumbrei um doce olhar.
Sem gestos,sem nomes.
Um beijo doce ilusório,
próprio dos sonhos perfeitos.
Um riso tranquilo no rosto de um Titã.
A força,o desejo,a espera...
O encanto escondido nas nuances.
O medo e a cautela
fazendo frente ao desconhecido.
O querer inoportuno
clamando para que o mistério seja desvendado.
Venha até mim,doce Apolo.
Venha até mim,Senhor dos doces sonhos.
Guardai teu meigo e desejoso olhar
para que dele nasça uma nova musa.
Que no sonho delirante
quando o dia chegar.
Que teu semblante povoe meus pensamentos.
E que o mesmo aguce minha curiosidade,
para que eu possa seguir teus passos.