ANSIEDADE
(Socrates Di Lima)
Ansioso,
Talvez...
impetuoso,
Mais uma vez...
A espera,
Não 'e infinita,
A vontade que era,
Com maior desejo grita.
Espero-te...
Todo dia, toda hora...
Quero-te,
Agora.
Vem ter-se comigo,
Pois quero me ter contigo,
Ter-te no meu abrigo,
E juntos sanar esse castigo.
O castigo da distancia,
Que nos deixa ansiosos,
E com toda a tolerância,
Inquietosos.
Mas, o que importa, amor meu,
Não vem a ser tanto a distancia entre nos,
O que importa, 'e o amor teu,
Que troca a ansiedade pela saudade atroz.
Vem que te espero,
Te quero como o amor nos quer,
E assim, se distante te venero,
Em mim, te farei mulher.