INSENSIBILIDADE

INSENSIBILIDADE

O meu coração - coitado! -

Se arrasta, descompassado,

Pela estrada da dor...

Carente, doente, descrente...

Se arrasta, se gasta e nem sente

O doce perfume da flor!

A flor, à beira da estrada,

Quer pouco, muito pouco, quase nada...

Apenas um olhar, um carinho...

E eu passo, pela flor, negligente,

Carente, doente, descrente...

Ferido na alma pelo espinho.

E o sangue que da minha alma escorre

Goteja sobre a flor, que morre,

Perplexa com a minha insensibilidade.

Oh, flor! Tu não sabes o quanto amei!

Amores que jamais esquecerei...

Mas que foram, em minha vida, crueldade!

Alexandre Brito - 10/09/2013 - 07:16

Alexandre Brito
Enviado por Alexandre Brito em 11/09/2013
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