** A JANELA **

Mato tem olhos
Parede tem janelas
Com binóculos tagarelas
Vendo a jovem transparente
Sensual esperando em sentinela

Olha a rua barulhenta
A mocinha namorando
A bola rolando na rua
A meninada gritando
Com o bêbado passando

Vento soprando forte
Levando mágoa
Trazendo saudade
Debruçada na janela
Aberta a qualquer sorte

O moço do binóculo
Apaixonou-se por ela
Fez loucuras de amor
Gritou... teu telefone? Donzela!
O sorriso confirmou a paquera.


Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 12/04/2007
Reeditado em 12/04/2007
Código do texto: T446546
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