Borboletas Mortas
O passado morto
E no presente...
Borboletas
Em momentos rebobinados sem cessar,
Em olhares de tantas palavras escolhidas
Tantas lágrimas de lembranças confundidas.
O futuro te assusta,
Mas meu medo maior é do agora
Que me afunda e tortura
Nas vozes de sonhos, no embora...
Nas manhãs de nós, de queridas,
De cheiros e toques de vida.
Borboletas.
Em beijos outros toques de mãos,
Olhares,
Confusão.
Borboletas.
E o que sobrou de tudo?
Um nada infinito, finito?
Borboletas...
Nascidas no inverno de amar,
Procurando escolta num inferno de tentar...
Borboletas em caminhos errados...
E na hora errada (?)
A pessoa certa
Perfeita...
Em lágrimas, vais destruindo todas,
Cortando suas asas...
Deixando-as indefesas.
...é nossa "bestice"
...é nossa sorte que abortas
e nossas borboletas, amor...
Mortas, mortas...