Mancebo embatucado
Observando sob a luz do luar,
O analisando, ponderando
Sua quietude,
Seu jeito tácito,
Sua Lasciva vontade de simplesmente não falar,
Sua boca silenciosa,
O seu olhar falante
Cheio de expressões e sentimentos
Me aquecendo
Me dizendo
Que Vossa Mercê não é essa algidez toda
Que no seu inerente
Há fogo
Os seus olhos são fulgor
Que rege as minhas pernas
E por anelo
Eu juro que me entrego.