Sutilezas de Uma Morena...
Não era pela economia de trinta reais
Mas pela satisfação de preparar o alimento
Através das mãos carinhosas da moça de Batatais
Fartura no recheio de mussarela e calabresa
Capricho ao vestir com toalha nova a mesa
Ao ouvir a chave na fechadura tilintar
Aqueci o forno para a pizza assar
Meu rosto por um instante corou
Num sorriso que dizia que eu era sua
Mas você apenas mencionou
Prefiro comer qualquer coisa na rua
Será que eu estaria bem para acompanhá-lo naquele vestido?
Quando ouvi ele dizer
Na frente dos outros não me chame de amor
Trate-me apenas como amigo
Inventei uma desculpa esfarrapada
Enquanto ouvi os passos dele sumirem na calçada
Sentou-se então no colchão uma gordinha menina
Que de si mesma já não sentia mais pena
E viu renascer dos cacos da auto estima
Uma exuberante morena
Generosa para ele ainda guardei dois pedaços
Guardei também meus beijos e abraços
Tranquei a porta e deixei a chave do lado de fora
Partindo do pressuposto que homem não chora
Uma chuva de meteoritos riscou o céu
Arrependido agora era ele quem procurava por Raquel
Mas sou moça de galhardia
E nessa vida só volto se for para a poesia
Onde deito-me nos braços de outrora
E dispo-me de menina para ser senhora
Daquelas que rasgam o peito
Num romantismo sem fim
Agora perdido no marasmo das horas
É ele que admite no vazio do leito
Aquela foi a morena que mais cuidou de mim...
Não era pela economia de trinta reais
Mas pela satisfação de preparar o alimento
Através das mãos carinhosas da moça de Batatais
Fartura no recheio de mussarela e calabresa
Capricho ao vestir com toalha nova a mesa
Ao ouvir a chave na fechadura tilintar
Aqueci o forno para a pizza assar
Meu rosto por um instante corou
Num sorriso que dizia que eu era sua
Mas você apenas mencionou
Prefiro comer qualquer coisa na rua
Será que eu estaria bem para acompanhá-lo naquele vestido?
Quando ouvi ele dizer
Na frente dos outros não me chame de amor
Trate-me apenas como amigo
Inventei uma desculpa esfarrapada
Enquanto ouvi os passos dele sumirem na calçada
Sentou-se então no colchão uma gordinha menina
Que de si mesma já não sentia mais pena
E viu renascer dos cacos da auto estima
Uma exuberante morena
Generosa para ele ainda guardei dois pedaços
Guardei também meus beijos e abraços
Tranquei a porta e deixei a chave do lado de fora
Partindo do pressuposto que homem não chora
Uma chuva de meteoritos riscou o céu
Arrependido agora era ele quem procurava por Raquel
Mas sou moça de galhardia
E nessa vida só volto se for para a poesia
Onde deito-me nos braços de outrora
E dispo-me de menina para ser senhora
Daquelas que rasgam o peito
Num romantismo sem fim
Agora perdido no marasmo das horas
É ele que admite no vazio do leito
Aquela foi a morena que mais cuidou de mim...