Dores que outros sentem.
 

 
Se eu não sinto a dor
E você, mais que tente,
Não consegue entender
Se o coração dormente
Bate e bate, sem doer,
 
Porque não consegues ver
As dores que sinto no ser
Desarrazoados sofrer, ilusão,
São dores de poeta, razões,
Dos outros em seus corações.
 
A dor de amor não existe
Mas, há àquele que insiste,
De esta torpe dor definhar
Não sabe que ele, o amor,
Nunca fez alguém chorar.
 
Vês, o Amor das flores, seivas,
Nuances meigas, afetuosas,
Em cores nos jardins, vêm,
Alegres ao sol e chuva riem
Em prisma em meio às rosas.
 
O amor, é o sol, é o pólen,
 
Os zun-zuns sem fim dos insetos...
Big- Ben nas manhãs de domingo
Dos sinos embirrentos, e a missa.
É você despertando, e no olhar,
O jeito, gata, criança e preguiça.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adonis Yehrow
Enviado por Adonis Yehrow em 09/08/2013
Reeditado em 10/08/2013
Código do texto: T4426958
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