Dores que outros sentem.
Se eu não sinto a dorE você, mais que tente,
Não consegue entender
Se o coração dormente
Bate e bate, sem doer,
Porque não consegues ver
As dores que sinto no ser
Desarrazoados sofrer, ilusão,
São dores de poeta, razões,
Dos outros em seus corações.
A dor de amor não existe
Mas, há àquele que insiste,
De esta torpe dor definhar
Não sabe que ele, o amor,
Nunca fez alguém chorar.
Vês, o Amor das flores, seivas,
Nuances meigas, afetuosas,
Em cores nos jardins, vêm,
Alegres ao sol e chuva riem
Em prisma em meio às rosas.
O amor, é o sol, é o pólen,
Os zun-zuns sem fim dos insetos...
Big- Ben nas manhãs de domingo
Dos sinos embirrentos, e a missa.
É você despertando, e no olhar,
O jeito, gata, criança e preguiça.