A alma
A sombra da noite
Traça enigma de dois gumes
São setas afiadas
Rasgando a alma em flagelo
Esvoaça nua fria sem brio
Semelhante a esfinge
Presunçosa enfeitiça castiga
Beijar o crepúsculo da noite
Determina o destino
Sem complacência sem atalho
Executa no silêncio o martírio
Oh! Alma bela que me fascina
Protege-me na vida
Cura a mágoa a ferida
Sem dogma sem mistério
Dá-me a luz do Amor
A plenitude da vida