PAIXÃO SILENCIOSA
 


Na madrugada, nenhum carro passava
As nossas lembranças muito vivas, acordadas
Parece que foi uma eternidade...



Porque ainda impera a saudade
Que me arrasta, como as enxurradas
Na tempestade;



Alma ferida pela espada do amor
Não existe remédio que cure essa dor
Que o tempo multiplicou;


Nenhum sinal de sua existência
A distância, como prova de paciência
Linda paixão, que nasceu na idade da inocência...


Inesquecível, atrevido
Amor bandido...
Se tranformou em castigo;


As lágrimas se tornaram um rio
Chamado Tristeza
No quadro da minha vida...



Mil vezes pedi para as estrelas
Insone, muito abatida,
Que sua presença fizesse parte de meus dias.


Silêncio Total...
Será que as estrelas me responderão
Algum dia?
HELENA BORGES
Enviado por HELENA BORGES em 08/07/2013
Reeditado em 08/09/2020
Código do texto: T4377752
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