O nobre e o sábio

Esperando eternamente que reste alguma nobreza em mim

Algo sagaz que me cure, que retire o fim

Quero mergulhar em mim e encontrar algum “sim”

Foi por mim que vivi e foi por mim a solidão

Culpado das minhas próprias chagas me digo não

“Você não pode, você não deve, não se atreva,

Não arrisque, não ouse dizer quem teu coração abraçou”- Diz um sábio repetidamente... Na minha mente.

“Seja digno com você, diga por que, ouse, grite, envolva seus braços no abraço que te conforta” – Me diz um nobre romântico insistentemente, na minha mente.

Partes de mim separadas pelo mesmo sentimento

Pelo mesmo intento. Pelo impulso, pelo pulso.

Nada pode conter o livre fluir do coração, mesmo que abatido, incansavelmente continua sua missão.

Me dando sempre uma nova chance de amar, me dando sempre a mesma chance, do amor que ele criou, matar.

Julma satu
Enviado por Julma satu em 14/06/2013
Código do texto: T4340672
Classificação de conteúdo: seguro