O nobre e o sábio
Esperando eternamente que reste alguma nobreza em mim
Algo sagaz que me cure, que retire o fim
Quero mergulhar em mim e encontrar algum “sim”
Foi por mim que vivi e foi por mim a solidão
Culpado das minhas próprias chagas me digo não
“Você não pode, você não deve, não se atreva,
Não arrisque, não ouse dizer quem teu coração abraçou”- Diz um sábio repetidamente... Na minha mente.
“Seja digno com você, diga por que, ouse, grite, envolva seus braços no abraço que te conforta” – Me diz um nobre romântico insistentemente, na minha mente.
Partes de mim separadas pelo mesmo sentimento
Pelo mesmo intento. Pelo impulso, pelo pulso.
Nada pode conter o livre fluir do coração, mesmo que abatido, incansavelmente continua sua missão.
Me dando sempre uma nova chance de amar, me dando sempre a mesma chance, do amor que ele criou, matar.