Sempre o amor


Sempre o amor
Latejante, adormecido, sofrido
Não importa
E mesmo assim
Por ele se transforma num ser
Rastejante, perdido, exaurido.

Sempre o amor
Flamejante, esquecido, doído
Não importa
E quando penso
Menos compreendo seu jeito
Exultante, carcomido, dividido.

Mas é sempre o amor
Abrasante, impelido, sem sentido
Não importa
E quando sonho
Sinto que ele é mais forte
Inebriante, erguido, amadurecido.
Sonia de Fátima Machado Silva
Enviado por Sonia de Fátima Machado Silva em 29/03/2007
Reeditado em 10/12/2008
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