MÃE.
Mãe,
Um amor que veio do nada,
Junto ao meio fio da calçada,
Observo pássaros em revoada,
Como se retornassem à morada,
Por entre árvores altivas,
Sob a luz solar que às mantêm vivas,
Mas meu coração encontra-se à deriva,
Em saudades de você, minha diva,
Que prendem meus sonhos insanos,
E dilaceram leves impulsos levianos,
Ao fundo de um terreno brando,
No terno e tenro plano,
De pureza invejável,
Um bem inquebrável,
Você,
Leve, límpida,
Como a naturalidade,
Bela, plácida,
Como as águas dos rios e mares,
Meu presente,
Presente em mim.
Dedico este texto à Esmeralda de Oliveira (In Memoriam).
Por: Jaymeofilho.
11/05/2013.