Limitar o Limite
Limitar o Limite
Quando olhamos em nós
percebemos nossas misérias, egoísmo e vaidade.
Como somos pequenos e mesquinho?
Por nossos desejos, caprichos jogamos tudo pro alto
diminuindo o foco de nossos olhos
com tapas, olhamos para uma única direção,
sem ao menos refletir os nossos atos
e as machucaduras que vamos abrindo
nas pessoas que nos ama e que amamos.
Como um sádico, seguimos nossas paixões,
caminhando pelas ilusões,
escondendo da verdade, abrindo valas
que mais tarde seremos nelas colocadas.
Sangrando corações, destruindo famílias sentimentos.
Construindo ressentimentos
para mais tarde com a cabeça baixa
depois das desilusões
sentados na calçada, olhando sem direção,
servirão como justificativas
de nossas lamentações.
Arrepender é necessário, mas, mais que isso
é conhecer há si mesmo, limitar o limite
refletir a atitude, não mergulhar na inconseqüência,
não dar asa ao sentimento, não ociosar o coração,
nem dar tempo para o tempo
para que a paixão do momento
não se torne a prisão, de uma grande frustração.