Amor contraditório

Em pranto alegremente rio.

Tomando de felicidade choro.

Estando do coração doente não morro.

Mas em vivo ardor tremendo estou de frio.

Vejo incêndio em dispersas águas frias.

Correntezas alimentam beijos em fogo ardente.

A escuridão da noite ilumina meu dia:

Alegre e cinza que me atormente.

Se agora espero eternos dias para vê-la

quando a vejo não sei se valeu a pena.

Mas Deus sabe o quanto eu amo a pequena,

que do meu céu é a mais bela estrela.

A minha amada e querida Dulcineia

que é mais formosa que uma azaleia.

Paulo Rodrigues
Enviado por Paulo Rodrigues em 24/04/2013
Reeditado em 24/07/2024
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