Éramos a espera

Éramos um ficar desacostumado

Não havia regras, não havia culpa

Apenas intenso desejo

De nos lançarmos em nossos braços

Éramos um fluir ardente

De nos possuirmos

Somente a imensa loucura

Cravada em nossas carnes

Éramos o travar da luta árdua

Entre nossas carnes e almas

A cumplicidade e o silêncio

Éramos o medo de sucumbirmos

Ficamos estanques

Suspensos

Na espreita

Na espera

Kátharsis
Enviado por Kátharsis em 25/03/2007
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