TUA PARTIDA

TUA PARTIDA

Partiste com o pranto embargado sem dizer adeus

Lágrimas rolavam pelo rosto qual a árvore que o machado fere

Caíam amargas gotejando as lágrimas dos olhos teus

Olhos mudos que nada falaram que calado prefere

Mergulhado no novelo da angustia um labirinto escuro

Sem luz sem ar sem vida só na dor permeia as amarguras

Onde não há esperanças de um alvissareiro futuro

Tantos castelos feitos tantas desditas tantas desventuras

Almas sofridas uma dor sombria onde morre a esperança

Tudo levado de roldão pela desilusão êxtase inocente de amor

Que se perdeu pelas veredas da razão da desesperança

Um grande sentimento tragado pelo algoz desamor

Perdi o teu amor com fúria desmedida nas intempéries da vida

Com uma tremenda dor que abraçou todo meu ser sem piedade

Minha alma ainda trêmula susteve teu escravo nela contida

Caído aos teus pés lágrimas derramadas eu inerte calado só saudade

10/04/13 Nadjor

Nadjor
Enviado por Nadjor em 10/04/2013
Código do texto: T4233703
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.