REINVENTANDO A VIDA E O AMOR
Sinto falta de seu sorriso vasto,
De suas mãos cálidas e brandas,
Sua voz macia e as vezes enérgica,
Seu calor, sua paz, sua ternura.
Saudade que vem de manso e não passa;
Instala-se em nossa mente, nosso seio e fica.
Um grito que eclode em minha alma
E dissipa o silêncio do espírito,
Dispersa a paz, a harmonia e o amor.
Sentir saudade de tudo, é a vida;
Querer falar desse alguém, nos anima.
Por que calar a palavra esboçada,
Contida, oprimida em um lampejo de dor?
Solte o grito preso em sua garganta;
Eclode sua voz suave, na imensidão da noite,
Desperta à vida de amor que desponta.
Saber viver, é tudo o que queremos nós;
Viver o amor, melhor seria para todos;
Nas maravilhas que emergem do saber,
Da contemplação, da vida livre e prazerosa,
Da certeza que o amanhã virá, invariavelmente.
Resta-nos a incerteza: se, será um novo amanhecer.
Feitosa dos Santos, A.
"Escrito em 21 de junho de 2003, as margensa da Lagoa Rodrigues de Freitas, Rio RJ"