NAVEGAR É PRECISO

Deixei-me levar

Qual folha que vaga

No vazio da estrada

Deixei-me secar...

E assim eu naveguei

Neste mar, ao anoitecer, quase ceguei

Me nego ceder ao teu olhar

Me nego em teu porto aportar...

E assim navegando eu vou

Desejando amanhecer em um novo amor

Procurando em algum outro braço acordar

E assim permanecer, viver a sonhar...

E agora o vento novamente sopra em mim

Quer refrescar esta dor de amor que teima em meu peito bater

Esta dor de um luar ausente, de um amor presente, no anoitecer

Como uma flor na primavera que se fica esperando desabrochar em um jardim...

Deixo-me levar

Sigo em alto mar

Nem sei aonde vou

Só sei da esperança que trago dentro do peito de reviver um novo amor!

Angelo Lima
Enviado por Angelo Lima em 27/03/2013
Código do texto: T4210226
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