NAVEGAR É PRECISO
Deixei-me levar
Qual folha que vaga
No vazio da estrada
Deixei-me secar...
E assim eu naveguei
Neste mar, ao anoitecer, quase ceguei
Me nego ceder ao teu olhar
Me nego em teu porto aportar...
E assim navegando eu vou
Desejando amanhecer em um novo amor
Procurando em algum outro braço acordar
E assim permanecer, viver a sonhar...
E agora o vento novamente sopra em mim
Quer refrescar esta dor de amor que teima em meu peito bater
Esta dor de um luar ausente, de um amor presente, no anoitecer
Como uma flor na primavera que se fica esperando desabrochar em um jardim...
Deixo-me levar
Sigo em alto mar
Nem sei aonde vou
Só sei da esperança que trago dentro do peito de reviver um novo amor!