Sob o Cobertor
O que envolve-me hoje, sempre e tanto,
Corre em veias, como corre um rio manso,
Tornou-se caricias e beijos, mas na despedida, pranto
Que evolve corpos que antes em braços, sentiam o descanso...
Uma saudade que dói tanto, consome dois,
Então se dividem como quem parte uma maçã do amor,
Mas sempre levam a esperança de se verem depois
E, se vendo, colocam toda saudade sob o cobertor!