ESTRANHO

Estranho quando te vejo,

Palpitações involuntárias,

Já a mão treme, o olhar pára

E vozes são interrompidas.

Estranho quando o silêncio é vida

E no teu eu o meu ser pensante

A te analisar os reflexos

Colhendo razões de ser.

Estranho ser, desconhecido e íntimo,

Que em minha loucura eletiva

Se apresenta nuvem

E vem e passa...

Estranho esse olhar de graça.

Gilberto de Carvalho
Enviado por Gilberto de Carvalho em 14/03/2013
Código do texto: T4188771
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