ESTRANHO
Estranho quando te vejo,
Palpitações involuntárias,
Já a mão treme, o olhar pára
E vozes são interrompidas.
Estranho quando o silêncio é vida
E no teu eu o meu ser pensante
A te analisar os reflexos
Colhendo razões de ser.
Estranho ser, desconhecido e íntimo,
Que em minha loucura eletiva
Se apresenta nuvem
E vem e passa...
Estranho esse olhar de graça.