Aos meus amores platônicos
Meus amores platônicos
Eram tão formosos
Que cheguei a pensar
Que a mim pudessem amar!
Atônita diante de minhas fantasias
Vislumbrei líricas alegorias
Ricas dos mais belos sentimentalismos...
Perdidas na cegueira de meu idealismo.
Ah, pobre de mim
Que perdi noites sem fim
A almejar o impossível
Só me restou o intocável.
Na minha utopia os fiz tão ideais
Que não podia vê-los banais
Mas bastou um sopro da realidade
Para findar com meus amores mais sublimes!