SEM RETÓRICA /ELOQUÊNCIA
(Ps/205)
Não há porque, se só o sentir é inferir e isso seguir...
Se o mergulho, tão intenso, propenso à não voltar...
A imensidão das águas pesa e não deixa submergir
Fragmentados, corpo e coração, pedem pra ficar.
Tempos loucos vividos de um amor tão certo, que incerto
Dispensa e agride o ar que eu respiro com a profusão do mundo
Nas manhãs frias, nas várzeas da vida que era florida,
Sangrou sem espada, ferimentos, para toda a vida.
Sem consenso invento em reflexão, e sem guarida
Belas várzeas vazias sem algum passante ou margaridas!
Plagio o olhar de Deus e sem licença peço dispensa, necessito ver...
Magicamente submerjo dos oceanos, apenas para mais uma vez
Aquele grande amor viver e depois...
Poderei até morrer!
(Ps/205)
Não há porque, se só o sentir é inferir e isso seguir...
Se o mergulho, tão intenso, propenso à não voltar...
A imensidão das águas pesa e não deixa submergir
Fragmentados, corpo e coração, pedem pra ficar.
Tempos loucos vividos de um amor tão certo, que incerto
Dispensa e agride o ar que eu respiro com a profusão do mundo
Nas manhãs frias, nas várzeas da vida que era florida,
Sangrou sem espada, ferimentos, para toda a vida.
Sem consenso invento em reflexão, e sem guarida
Belas várzeas vazias sem algum passante ou margaridas!
Plagio o olhar de Deus e sem licença peço dispensa, necessito ver...
Magicamente submerjo dos oceanos, apenas para mais uma vez
Aquele grande amor viver e depois...
Poderei até morrer!