O rosto do amor
Porcelana quieta no vão da janela
E o Poeta observa na fresta o silêncio das coisas
Que leves ou pesadas flutuam na sublime observação...
No vão das horas as lembranças somarão risos e espasmos,
Vasos de grãos e outros vidros aparecerão disponíveis
No alumbramento das ordens de algum bom gosto.
Estou mirando um rosto agora
Na borda fina da caneca que você mais gosta...
Meu corpo pesa na soleira da porta,
Apenas algumas horas me separam de você!!!
Quem sabe a saudade vira porcelana na minha poesia
E eu consiga na condição de HUMANO desaparecer!!!