teu reflexo em mim
Essa faina de viver não encontra descanso,
e o coração trabalha várias possibilidades,
contrapostas entre cachoeiras e remanso,
fico inerte sem saber se canto ou se danço,
e vai o rio da vida, buscar o mar, felicidade;
Por curvas, as correntes, raso ou profundo,
louco para te banhar em mim caso deixes;
pois, vens em primeiro lugar e em segundo,
no rol da maiores preciosidades do mundo,
a ração favorita pra alimentar meus peixes;
Aí cruzo cânions , campinas, como se fosse,
tudo a mesma coisa, um fluxo bem normal;
circunstâncias mudam, nenhuma te trouxe,
beba agora querida, enquanto é água doce,
porque, lá no fim, a coisa vai acabar em sal;
Barcos de outros amores singram as águas,
Insinuam balançam, buscando seu espaço;
espalham transparências, parcas anáguas,
lançam-se sobre mim afluentes de mágoas,
ouço doutras o que anseio de você, e passo;
Seguem os afazeres desse viver complexo,
o afazer a gente faz, e o querer a gente diz;
uns dizem amor, onde deveriam falar sexo,
experimente mirar nas águas o teu reflexo,
certamente verás, um semblante bem feliz...