E por falar de amor
Já se faz difícil falar de amor
Pois que é amarga a dor da dor
E te amo em silêncio
Com os olhos, com o tato,
Meu desejo, sem sonho.
E me deleito com meu novo jeito de amar
firme e forte
de corpo e corpo
Mais vivido que chorado
Só você e a mais ninguém,
discretamente insinuante.
Poema escrito em 24 de setembro de 1990.
Havia ainda relativamente pouco tempo desde que eu começara a escrever, uns três anos mais ou menos.