Poeta da poesia
Poeta da poesia
Escolhi escrever:
A "Você"
Minha alegria,
Terna terapia eterna.
Até poder ver o que possa ser
O jubilar do grandioso dia,
Posto que tudo se finde
E a noite deslinde
O belo do amor
Na mais bela flor.
À espera do sinal final.
Falando com franqueza da maior riqueza,
Qual se chama: Viva Chama do Amor Incondicional,
Arte
divina,
flor, que
descortina,
desabrochando
os mistérios de um
deus que fascina, chamado: Você.
Rei, menestrel, crente ateu, é assim que se vê.
Músico perfeito, pois, ao tocar seu pincel com as cores do céu
dá vida à natureza morta. E assim vai escrevendo reto por linhas tortas.
Quiçá, seja deus, tudo isto é você, e você sou eu nos braços de Deus.
Enquanto, seu buril cinzela mavioso som, meu coração embala,
leva e vela ao calor do amor sua luz de raro esplendor.
Tudo isto é você, quiçá seja deus.
Conquanto, aqui vagam garis, jograis,
doutores e outros atores, despetalando
as mesmas flores, sua fala cala mais fundo que bala.
Sua voz encanta pelo harmonioso canto. O amor perfeito em você exala.
E você, sabedor de que Deus é amor, ao chamado atendeu com louvor.
Arteiro brilhante, com seu brilho constante, assim escreveu:
Quiçá seja deus. Assim você bateu com sua batuta
na luta de dor, ao se tornar perfumosa flor.
Tudo isto é você, solfejando com seu pincel
a música do céu. Quiçá, seja deus.
Do livro: O Realizador de Sonhos.
jb.campos