A dor de um poeta
Sinto em meu peito a inesperada dor...
Como poeta não finjo porque não posso
A dor de amar que sufoca e me destrói
Em ti é um descaso, em mim é um remorso
Nas fibras de quem me ler também não dói
Não dói, não fere, não imagina o colapso
Que entre peito e alma corrói...