Resulto a perda
Obra do acaso culminante.
veio o desdem de outrem
Um desfalecer fulminante
com a velocidade de um trem
Ramificam-se os ossos
dentre os corações
sobrando assim destrossos
dividindo duas paixões
Aquele que era meu
hoje jamais será
já fui príncipe e plebeu
agora.... uma fera
A perda dos dois, foi o que mais marcou
como chuva de arroz
foi o que me transformou
O monstro agora vive
e sempre dorme ao meu lado
Aquela moça da tela vive
mas sempre em 1 metro quadrado
Choro, com lágrimas mortas
tudo que vivi aqui
Bato, e fecho a porta
antes que o monstro venha me sucumbir.