PALAVRAS QUE SANGRAM

Eu arranco da minh’alma

Dores lancinantes

Porém saem do peito

Somente versos de saudades

Tristemente paridos

Lembram de nós

Trazem até nosso DNA

Dos dias mais felizes

As palavras ainda sangram

Fingem-se meninas-moças

Mas eu reconheço nelas

Velhas senis que me habitam

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09.12.12

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 09/12/2012
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