PALAVRAS QUE SANGRAM
Eu arranco da minh’alma
Dores lancinantes
Porém saem do peito
Somente versos de saudades
Tristemente paridos
Lembram de nós
Trazem até nosso DNA
Dos dias mais felizes
As palavras ainda sangram
Fingem-se meninas-moças
Mas eu reconheço nelas
Velhas senis que me habitam
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09.12.12