NÃO QUERO REPRESENTAR...

NÃO QUERO REPRESENTAR...

Poetisa rifando seu coração pretende poeta AMAR.

Assim querendo esse AMOR, musa dos versos seus

Sorriso iluminando, viver em alacridade...

Semeando AMOR ao vento, nos papiros e penas

AMOR poeta AMANDO! Não quero representar...

Quero a alma desvendada, fremir no corpo prazer

Refletir no olhar sorteado, meus mais íntimos anseios

Esbraseando a pele, avassalando peito.

Mitigando veleidades, sendo única em seu leito

Fetiche de poeta instiga alma escrever.

Não quero representar...

Cem poetas na cártula e a fidúcia á depararem

Infindas poesias e sonetos, infundindo o poetar

Por AMOR. É paixão incinerando peito

Tem-se solução não sei, minutados os versos,

Quiçá poeta encontrei! Não quero representar...

Saturno em capricórnio sazonando meus lençóis

Faz-me amanhar janeiros. Não haverá águas de março,

Poetizo em agosto não no mês de fevereiro.

Setembro trará flores, sou canteiro jardineiro.

Não quero representar...

Parda como ONÇA e como tal tenho garras

Caço se tenho fome, sede sacio com água.

A cena poetisa o espetáculo, poesia ato principalisa,

Poetisa guerreira e fada, fêmea mulher desejada.

Não quero representar...

Armas são poemas, escudo letras, lanço-te meus versos,

Golfando cristalinas águas aprazidas no encanto.

Poemas dar-me-ão asas, serpenteando o pecar,

No primeiro cio potra, Cleópatra no colóquiar!

Não quero representar...

Poetando pro sorteado vulcão ardendo lavas

Sorva-me venenos propícios na taça a ti ofertada...

Deslumbre-me serás penitenciado! Amante de poetisa

É querer ser profanado cavalgado em tempestades

Vertendo gozos alados. Não quero representar...

Deth Haak 0/3/08/2005

Deth Haak
Enviado por Deth Haak em 04/08/2005
Código do texto: T40163