Eternamente eterna

Sentir o amargo da vida vazia...

Na vontade de amar e te ter

Nessa frágil alma o amor morria

Já não vivia se não te via viver!

O corpo outro não sente, não quer

Ausente do teu espreita morrer

Se um dia teu corpo desejar me ter

Só não me tem se não quiser...

Até a morte eu temeria sem ti, sim.

Mas a morte contigo é outra vida

Pela tua tornei a minha esquecida

Hoje vivo a tua esquecendo de mim.

Como se de ti nada se apagasse

Tento consolar-te sempre que iludida

Meu amor por ti já não morre, nasce

A vida sem ti é bem menos sentida!

Valnei Cardoso
Enviado por Valnei Cardoso em 17/11/2012
Reeditado em 10/12/2012
Código do texto: T3990065
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