Por que ainda estou aqui?
Tão desconexo é,
Acordar nos braços de um
Desesperada pelo cheiro de outro;
Sentir êxtase vazio,
Bancar um sorriso livre,
Estando aprisionada ao vulto de alguém passado.
Curioso
– posso assim dizer –
Perceber que o amor já fez sua morada
Mas, ao estilo de uma tragédia grega,
Impossibilitado está em ali residir.
Perdida numa solidão indesejada da bem-querência,
Persigo aquele fantasma amado em todos os lugares familiares,
Pelas ruas,
Através da noite,
Em cada curva similar ao rosto tatuado em mim.
Ainda há tempo de voltar e apagar os erros causados pelo temor?
Sei que não.
Contudo, afundo-me nesta esperança inválida.
Perdi você, bem sei...
Fazer o que?
Nasci para ser sua.
Tão desconexo é,
Acordar nos braços de um
Desesperada pelo cheiro de outro;
Sentir êxtase vazio,
Bancar um sorriso livre,
Estando aprisionada ao vulto de alguém passado.
Curioso
– posso assim dizer –
Perceber que o amor já fez sua morada
Mas, ao estilo de uma tragédia grega,
Impossibilitado está em ali residir.
Perdida numa solidão indesejada da bem-querência,
Persigo aquele fantasma amado em todos os lugares familiares,
Pelas ruas,
Através da noite,
Em cada curva similar ao rosto tatuado em mim.
Ainda há tempo de voltar e apagar os erros causados pelo temor?
Sei que não.
Contudo, afundo-me nesta esperança inválida.
Perdi você, bem sei...
Fazer o que?
Nasci para ser sua.