Sem Cheiro de Naftalina...
Muitas pessoas compram roupas
Usam uma vez e depois não querem mais
Ao perceberem que tenho poucas
Repassam de coração para a moça de Batatais
Se por acaso moças como eu vão para o céu
Mesmo que não seja o mesmo manequim
Certamente sua mãe ajustará com carinho Raquel
Eu aceito de todo o meu coração
E não tenho vergonha de contar isso não
Depois de lavar e passar
Minha mãe ajusta o tecido ao meu corpo sem problema
Dá uma voltinha pra eu ver se ficou bonita
Assim minha morena...
Saio correndo pelos campos feito uma menina
Tenho cheiro de liberdade...não de naftalina
É verão e escorre da minha pele suor
Como se adormecesse dentro do meu peito um vulcão de amor
Então chego dengosa até os braços de quem tanto amo
Roupas são esculpidos pedaços de pano
Acaricio manhosa sua barba e seu bigode
Tarde demais
Dentro de mim o vulcão explode
Então por um minuto esqueço como a vida é dura
Diante de você me visto toda de ternura
Encosto meus lábios na sua boca
E como margarida vou despetalando uma a uma minha roupa
Que no final das contas é só um amontoado de pano
Tentando esconder o corpo dessa moça
Dos olhos do homem que amo...
Muitas pessoas compram roupas
Usam uma vez e depois não querem mais
Ao perceberem que tenho poucas
Repassam de coração para a moça de Batatais
Se por acaso moças como eu vão para o céu
Mesmo que não seja o mesmo manequim
Certamente sua mãe ajustará com carinho Raquel
Eu aceito de todo o meu coração
E não tenho vergonha de contar isso não
Depois de lavar e passar
Minha mãe ajusta o tecido ao meu corpo sem problema
Dá uma voltinha pra eu ver se ficou bonita
Assim minha morena...
Saio correndo pelos campos feito uma menina
Tenho cheiro de liberdade...não de naftalina
É verão e escorre da minha pele suor
Como se adormecesse dentro do meu peito um vulcão de amor
Então chego dengosa até os braços de quem tanto amo
Roupas são esculpidos pedaços de pano
Acaricio manhosa sua barba e seu bigode
Tarde demais
Dentro de mim o vulcão explode
Então por um minuto esqueço como a vida é dura
Diante de você me visto toda de ternura
Encosto meus lábios na sua boca
E como margarida vou despetalando uma a uma minha roupa
Que no final das contas é só um amontoado de pano
Tentando esconder o corpo dessa moça
Dos olhos do homem que amo...