DESENCANTOS
DESENCANTOS
I
Em um dia belo, claro e delirante, não muito distante,
Recebi uma mensagem com espanto, temor e horror;
No entanto, pensei, imaginei a partir daquele instante
Que teu silêncio, a tua ausência seria o início da minha dor.
II
Digo-te, querida: a vida é bela, reluzente, alegre e fascina,
No mesmo diapasão estuante, saudável, bonita e rica em luz;
O calor nada acrescenta, esquenta estafa nada nos destina,
Só aceitar desencantos que por encanto a natureza estonteante nos conduz.
III
A benção da verdade abriu clareou seu coração, balançou, sacudiu seu íntimo obrigando-a expandir gratidão, sendo instrumento de paz e amor.
Que na sementeira da luz, a bondade, o carinho seja um ninho de verdades e não de ilusões e superstições;
Estendo a minha mão e toco o seu coração amado estonteado, repleto de ardor e amor refletindo calor, pura sensação,
Que tudo se transforme em clima benfazejo e de desejos, modifique a personalidade da gente, sinalize com abraços e beijos ardentes sem esbaldes.
IV
Transformando a nossa consciência em salutar, fazendo com que a felicidade venha a calhar.
Na terra e no mar, iremos aproveitar o tempo perdido e passado, esquecido na ânsia de nosso amor;
Que na alegria e na dor, no doce e no amargo dos sentimentos de fraternidade e caridade.
Levastes-nos aos arrabaldes do coração amoroso, sedento e carente que insufla a gente tornando-nos caliente e sedento de amabilidade, nos unindo num elo forte, entrelaçado num rol de união e graça e com a destinação que vem fibrilar diante de nossa aflição.
Fortaleza, 19 de novembro de 2004.
Antonio Paiva Rodrigues - Estudante de jornalismo e Acadêmico da alomerce e Oficial Superior da PMCE.
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