POEMA EQUILÁTERO

Às vezes eu fico olhando pro teu retrato posto ao lado do relógio de centro numa das paredes laterais do quarto retangular que insisto em chamar de meu...

Dali parece-me dar voltas e realmente participar do meu circulo de vida mas teus olhos vítreos tem prismas brilhantes e tua luz de arco-íris vem do sol emanado da janela quadrada por onde insiste em passar numa linha reta o amanhecer;

Eu nem sequer quero acordar enquanto não ascender tua imagem nas parábolas dos meus sonhos e a realidade ultrapassar os limites práticos do Plano e Espacial, poliedro regular e irregular, além do Bem e do Mal...

No infinito onde existam pontos em comum em que minha e tua existência coexistam tranquilas e felizes numa serenidade que talvez só um mundo sem forma e espaço possa proporcionar.

Diego Duarte
Enviado por Diego Duarte em 17/10/2012
Reeditado em 17/10/2012
Código do texto: T3937792
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