ENTRE A CRUZ E A ESPADA
ENTRE A CRUZ E A ESPADA
O AMOR pode até ser risível
Um sentimento incorrigível
Mas o amar é compreensível
Já o não amar é desprezível
Não amar também é desperdício
Traz desgostos e malefícios
Onde o amor é tido como uma praga
Há de ser ceifada por adaga
Assim ficamos entre a cruz e a espada
Amamos ou não a pessoa amada?
O amar pode ser latada!
O AMOR? Ruim que nada!
(março/1978)