AMULETO DA SORTE

Olhei, da janela e não estavas mais

Nas penumbras em volta do cais

Que o navio tanto ancorou

Busquei, entre as ondas com o seu vagar

Calmarias para o meu pensar

Remexendo com o meu coração

Faz tempo que a distância nos separou

Mas como um marinheiro ainda estou

Aguardando sem naufragar

Nas saudades de nossas lembranças

Tudo sempre traz a esperança

Para a dança do meu triste olhar

E, mesmo que você jamais volte

Guardarei pra sempre seu semblante

Como um amuleto que só me trouxe sorte

Carlinhos Real
Enviado por Carlinhos Real em 14/09/2012
Reeditado em 14/11/2012
Código do texto: T3881210
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