CONSTRUTOR DAS ESTRELAS...
Oro de alma contrita, em soledade,
Abro a boca sem voz do meu coração e digo:
Eu Te adoro, Construtor das estrelas,
E deslumbro-me no fulgor de tais olhos,
Faiscantes olhos, através dos quais me vês.
Vislumbro o mar e, no seu vozeirão,
Escuto Tua força invencível soprar nas ondas,
Que se partem receosas nas areias brancas.
Ouço os ventos, entendo a mensagem do Teu poder.
Oro assim, com o coração em silêncio de fora,
E em cântico por dentro no Templo da Natureza,
Onde Tu permaneces a me confortar...