CONSTRUTOR DAS ESTRELAS...

Oro de alma contrita, em soledade,

Abro a boca sem voz do meu coração e digo:

Eu Te adoro, Construtor das estrelas,

E deslumbro-me no fulgor de tais olhos,

Faiscantes olhos, através dos quais me vês.

Vislumbro o mar e, no seu vozeirão,

Escuto Tua força invencível soprar nas ondas,

Que se partem receosas nas areias brancas.

Ouço os ventos, entendo a mensagem do Teu poder.

Oro assim, com o coração em silêncio de fora,

E em cântico por dentro no Templo da Natureza,

Onde Tu permaneces a me confortar...

PEDRO CAMPOS
Enviado por PEDRO CAMPOS em 25/08/2012
Reeditado em 26/06/2015
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