Baila beduína, baila! Aos meus olhos fulguras
Em luas, faróis e iluminuras!
Passa entre as folhas em suspiro de quem se apaixona!
Dançam flutuando a vida os teus cachos desnastros...
Que dança e que esplendor! Teu corpo que flexiona
todo clareado miracular,
me dá a sensação de incrível dança dos astros!
E arde flamescente e imortal, como vésper à tarde,
A lua profunda verde mar, do teu olhar.