O SER AVÔ?

Ao me tornar pai minha vida se transformou. Minhas filhas vieram para impulsionar meus objetivos. Foi um momento maravilhoso na minha vida. Hoje sou avô e é outro momento e especial que estou vivendo.

Para os homens que demonstram os mesmos sentimentos de carinho que trago comigo, defino avô como um segundo pai. Um pai mais maduro. Definiria como um animal domesticado que as filhas trataram para que as netas pudessem também usufruir do mesmo carinho, do mesmo amor que sinto por elas. É exatamente assim que eu me sinto.

Me senti poderoso somente em quatro momentos na minha vida: a primeira vez quando nasceu Vanessa; a segunda vez quando nasceu Pâmella; a terceira vez quando nasceu Luiza, minha primeira neta e a quarta vez quando nasceu Clara, segunda neta. Minhas netas representam mais um pedaço de mim que nasceu, mais uma geração.

Percebo que estamos conectados de coração. Jamais admitiria qualquer sofrimento a elas. Se sofrerem acabo sentindo a mesma dor. Me considero como um felino que cuida da família disposto a lutar pela felicidade de cada uma delas.

Por isso, apesar de estar sempre ocupado, arrumo um tempo para estar junto com elas e matar a saudade que se renova sempre no amanhecer de um novo dia. Isso é bacana, sinal de que na escola da vida aprendemos todos os dias a sermos melhores, basta estarmos de coração aberto ao aprendizado. A vida nos ensina e Deus permite que a gente viva estes momentos.

Redação: 08hs50mim

09/agosto/2012

Plinio Luiz
Enviado por Plinio Luiz em 10/08/2012
Reeditado em 25/07/2016
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