Desde sempre,
dos primórdios de um tempo
que não conhecemos
repete-se o luar,
é sempre o mesmo
aconchegando
a noite,
por ela sendo
mostrado,
numa sutil fusão,
como num
abraço dengoso,
que só existe
porque também
existe desde sempre
a escuridão

Imitando o luar
repete-se o amor,
em cada toque
no peito,
impulsionando
a vida, enchendo-a
de emoção,
porque ali
sutilmente, escondido
em seu cantinho,
 sempre bate por outro,
um coração




02/08/12

Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 02/08/2012
Reeditado em 28/08/2013
Código do texto: T3809738
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