AMOR SE RECICLA
AMOR SE RECICLA
Amor se recicla na vida.
No ínterim das paixões,
Com vínculos e senões;
Com extasia de emoções.
No começo gera sensações
No decorrer do tempo raízes,
Viés dos eternos felizes,
Adorna o coração dos insensíveis
Cruel charrua da afetividade insana
Eugênico da vida humana,
Emanada dos rebuços talentos
Amesquinham os duros momentos,
Tartamudeiam nos percursos lentos,
Renascendo na adrenalina das palpitações,
Dos que amam equivocados e sedentos.
Embora sejam de multifárias pervagações
Lucilente a brilhar em tom ardente
Sofre ao som do retumbar sanguíneo,
Dos amores extasiados de feições,
Das sensações de um beijo caliente,
Transformando o corpo normal em quente
Pulsando acelerado um pobre coração.
É o amor cintilante e brilhante.
Que verte dentro de nós errantes
Quando amamos sem preconceitos,
Sugando a afetividade exitosa,
De quem ama se entrega e goza...
Na bela cena de uma vida esplendorosa.
Corações apaixonados, repletos de amores,
Alegrias, na operância do corpo em sedução;
Vem dilatar veias, escoar néctares em profusão.
Do amor carnal transformando em embrião.
Do amor exitoso de carícias e de paixão.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-FORTALEZACEARÁ