Quando teimas
Suando frio me deleito em seus braços moça, peço arrego, não quero fuga.
Seus olhos repelem minha insatisfação como se não compreendessem o meu apelo. Grito em silêncio para que fermente a minha vontade de querê-la, mas não me escutas. A mudez de meus olhos não me deixam falar, ou a surdez dos teus não deixaram a ti escutar-me?
Já que insistes em resistir não me querer, peço apenas que me encorajes a encontrar o caminho de te encontrar, ou ao menos passa-me a receita que fará teus olhos verem o que tua alma já aceitou.