O amor
Quando o amor bate na porta,
Nunca nos pergunta se pode entrar,
Vai entrando e nem bem nos olha,
Nem nos fala da ventura que teremos...
Quantas vezes andei pelo caminho,
Ao impulso da aventura ou da certeza,
Quantas vezes, caminhei, triste e sozinha,
Ao encontro de você, amor?.
Quantas vezes, não sei bem...
A percorrer os jardins da vida,
Da aventura e das certezas fundas,
Abraçada a uma rosa cheia de espinhos e de perfumes...
Chego agora ao porto seguro,
Ancorada em teus fortes braços,
Adormecendo num doce abrigo,
Acordando já cheia de saudade de você.