ZELO VIGILANTE
O que mais temia aconteceu e tudo
de uma forma simples, imperou
a sinceridade e o respeito que
sempre estiveram presente.
Agora não tenho mais para onde ir, mas
não sei dizer se coloquei ou colocamos os adjetivos
ou os verbos transitivos em seus respectivos lugares,
para solucionar a situação em que vivemos.
De uma forma ou outra atingimos uma
encruzilhada, em outras palavras,
atingimos o cimo de um divisor comum...
Por motivos inexplicáveis
acabamos jogando nas labaredas de
uma insaciável fogueira um sonho que
conviveu, envelheceu e acabou morrendo a esmo.
Julgo que sonhei alto demais. Até reconheço
que caminhei à nascente afoito demais
para saciar a sede, sem esperar que
minha presença pudesse causar mal súbito.
Não vingou o meu desejo, não foi possível
acobertarmos durante o frio, as conversas no
final da tarde vão permanecer somente
na vontade de aplacar um sentimento...
Sentimento que permaneceu alimentado por uma
esperança que desabou logo no início, quando
pretendíamos erigir um castelo. Tenho
comigo que houve demasiada pressa ao construí-lo
tal qual, um bando de pássaros que voam desordenados.
Bem, chorar não adianta , a propósito
lembro de um texto que disse: vamos dar ao
"tempo o tempo que ele precisa".
Quem sabe uma manhã bem próxima, seja lá
em que estação do ano o destino pretenda agir, até
então o bom senso recomenda aguardar,
ou melhor, continuarmos aguardando...