ZELO VIGILANTE

O que mais temia aconteceu e tudo

de uma forma simples, imperou

a sinceridade e o respeito que

sempre estiveram presente.

Agora não tenho mais para onde ir, mas

não sei dizer se coloquei ou colocamos os adjetivos

ou os verbos transitivos em seus respectivos lugares,

para solucionar a situação em que vivemos.

De uma forma ou outra atingimos uma

encruzilhada, em outras palavras,

atingimos o cimo de um divisor comum...

Por motivos inexplicáveis

acabamos jogando nas labaredas de

uma insaciável fogueira um sonho que

conviveu, envelheceu e acabou morrendo a esmo.

Julgo que sonhei alto demais. Até reconheço

que caminhei à nascente afoito demais

para saciar a sede, sem esperar que

minha presença pudesse causar mal súbito.

Não vingou o meu desejo, não foi possível

acobertarmos durante o frio, as conversas no

final da tarde vão permanecer somente

na vontade de aplacar um sentimento...

Sentimento que permaneceu alimentado por uma

esperança que desabou logo no início, quando

pretendíamos erigir um castelo. Tenho

comigo que houve demasiada pressa ao construí-lo

tal qual, um bando de pássaros que voam desordenados.

Bem, chorar não adianta , a propósito

lembro de um texto que disse: vamos dar ao

"tempo o tempo que ele precisa".

Quem sabe uma manhã bem próxima, seja lá

em que estação do ano o destino pretenda agir, até

então o bom senso recomenda aguardar,

ou melhor, continuarmos aguardando...

Wil
Enviado por Wil em 10/07/2012
Código do texto: T3770968