Ilusão

Meio à tormenta

nada decidido...

Aninho-me na expectativa...

Talvez... Teço ao acaso.

De nada sei

face do ocaso

decisão não me cabe,

ainda é cedo...

Cedo porém ao desejo

semeio ao vento

voo em pensamento ao jardim do Éden

desfaço em ajuste

o embuste da serpente...(?)

Não como a maçã

não desço ao chão inclemente

prossigo silente

na eternidade dos deuses...

Nada aconteça sem permissão...

Perpasso os segundos...

Desperto afogueada

coração aos saltos

acolhe-me os braços da inverdade...

Quem te assaltou meu coração?

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 08/07/2012
Código do texto: T3766149